SOBRE O PROJETO

Conheça a trajetória do Portal da Classe Política e seus idealizadores

2.884.495

Candidaturas computadas

Número de candidaturas identificadas nos bancos de dados do TSE de 1998 a 2022

1.822.832

Indivíduos candidatos

Número de pessoas candidatas nos bancos de dados do TSE de 1998 a 2022

8gb

Dataframe

Tamanho total do banco de dados computado no Portal da Classe Política

47 planilhas do TSE

Arquivos do TSE

Número de planilhas tratadas na arquitetura de dados do Portal da Classe Política

Democratização e transparência de dados eleitorais no Brasil

O Portal da Classe Política surge a partir de uma necessidade clara: tornar os dados eleitorais acessíveis e compreensíveis para toda a população, em especial para aqueles que não possuem conhecimento técnico em tratamento de dados. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza um vasto conjunto de dados desde 1998, incluindo informações sobre candidaturas, resultados de votações, financiamento de campanha e gastos e contas eleitorais. No entanto, a complexidade e o volume desses dados dificultam o seu uso por parte da sociedade civil.

A transparência e o acesso à informação são pilares fundamentais para o fortalecimento da democracia. O acesso fácil e intuitivo aos dados eleitorais possibilita maior participação e fiscalização por parte da sociedade, promovendo a integridade do processo eleitoral. Além disso, esses dados são essenciais para a pesquisa acadêmica em diversas áreas, como Ciência Política, Economia, Sociologia, Comunicação etc. contribuindo para um entendimento mais profundo e crítico do sistema eleitoral brasileiro. Com isso, o Portal da Classe Política representa um avanço significativo na promoção desses princípios ao tornar-se a principal fonte de acesso a informações eleitorais incorporadas por ferramentas intuitivas de análise e exploração de dados.

Conheça os idealizadores do Portal da Classe Política

Adriano Codato

Coordenador do INCT ReDem e Portal da Classe Política. Doutor em Ciência Política (Unicamp)

Nilton Sainz

Coordenador Portal da Classe Política e pesquisador do INCT ReDem. Doutorando em Ciência Política (UFPR)

Luiz Sebastião D`Avila Filho

Desenvolvedor Portal da Classe Política e pesquisador INCT ReDem. Bacharel em Ciências Contábeis (FURG) e Análise e desenvolvimento de Sistemas (IFRS)

Trajetória do Portal da Classe Política

O Portal da Classe Política está inserido no rol de produtos técnicos e científicos elaborados pelo INCT Representação e Legitimidade Democrática (ReDem). Criado em 2023, o ReDem tem como objetivo analisar as crises das democracias através de uma lente tridimensional, relacionando valores e percepções dos eleitores, instituições e regras eleitorais, e a morfologia da classe política nacional, para explicar como essas dimensões afetam o déficit de legitimidade da representação política.

Em consonância com os objetivos do instituto, o Portal da Classe Política surge como uma iniciativa de transparência e acesso a informações eleitorais, fundamentais para o fortalecimento da democracia no país. A ideia do portal começou a ganhar forma em junho de 2023, a partir de um projeto de criação de uma API pública de análise de candidatos, concebido no âmbito do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, de autoria de Luiz Sebastião D`Avila Filho. Esse projeto inicial motivou a criação de uma plataforma completa, capaz de tratar grandes conjuntos de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e providenciar ferramentas simplificadas e intuitivas para o acesso aos dados eleitorais.

Desde o início, o projeto contou com a colaboração do INCT ReDem, representado pelo Prof. Adriano Codato e pelo pesquisador Nilton Sainz, que contribuíram significativamente para a construção da plataforma. Em agosto de 2023, o projeto avançou com a elaboração de uma estrutura de arquitetura de bancos de dados e um design interdisciplinar, visando atender aos principais objetivos do projeto. Assim nasceu o Portal da Classe Política. Em outubro de 2023, a equipe de construção do projeto se expandiu com a inclusão da empresa ARW Political Advisory, que desenvolveu os parâmetros de experiência do usuário; a interface; e o sistema cruzamentos, análises e visualização de dados do Portal.

O Portal da Classe Política é resultado de esforços metodológicos e técnicos constantes. Esses esforços incluem a seleção cuidadosa dos conjuntos de dados do TSE, o tratamento de variáveis, categorização, estudos e discussões sobre a implementação de índices e indicadores sobre a classe política, até a visualização gráfica dos dados. Esse processo consolidou o Portal como a principal iniciativa de transparência e acesso a dados sobre a classe política brasileira.

03/2023

Instalação do Instituto Representação e Legitimidade democrática na UFPR

06/2023

A construção da API pública com base em dados do TSE para a análise de candidatos e início dos bancos de dados

08/2023

Consolidação do projeto com a incorporação da API e uma proposta de acesso e transparência de dados sobre classe política

02/2024

Realização de estudos sobre seleção dos conjuntos e processamentos de dados, seleção das variáveis e escolhas dos índices e indicadores

02/2024

Definição dos parâmetros e experiência do usuário e construção do sistema de cruzamentos, análises e visualização de dados.

A promoção da participação política das mulheres parcialmente realizada pelos partidos políticos

Os partidos políticos desempenham um papel crucial na política, controlando recursos importantes como cargos, seleção de candidatos (as) e financiamento. Desde 2009, a legislação brasileira obriga os partidos a destinar pelo menos 5% do Fundo Partidário anual para incentivar a participação das mulheres na política. Desde 2015, essa lei tem sido aprimorada, exigindo que os recursos fossem geridos por secretarias de mulheres ou institutos liderados pela secretaria. Ainda que o repasse seja obrigatório, os partidos cumprem essa regra apenas parcialmente, no período de 2009 a 2021. A anistia dada pelos partidos a eles próprios, no caso do não cumprimento da lei, é uma forma de subverter as regras formais que buscam incluir mais mulheres na política. Enquanto isso, o papel de formação política acaba sendo ocupado por organizações sociais e think tanks.

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